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Saúde Redes ; 3(3): 222-229, jul.-set. 2017.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1051468

ABSTRACT

O presente artigo visa apresentar o discurso de profissionais da saúde acerca do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Para isto, realizou-se uma roda de conversa com profissionais de um projeto de atenção à saúde da criança e do adolescente de um hospital universitário de Belém-PA. A escolha pela roda de conversa se deu pela oportunidade de produzir um diálogo aberto, extraindo mais informações dos participantes, colocando os mesmos na posição de protagonista na troca de conhecimentos. Os resultados obtidos apontam para uma medicalização dos problemas de aprendizagem, uma vez que os critérios de avaliação dentro do referido serviço, ainda baseados no DSM IV, são vistos como principal meio para a produção do diagnóstico de TDAH. O TDAH é visto pelas profissionais participantes como sendo uma patologia de ordem neurológica, mas divergem quanto ao uso do metilfenidato para o tratamento dessa patologia. Dessa forma, conhecer os discursos de profissionais da saúde em relação ao TDAH é relevante para identificar a medicalização da educação em curso e, assim, construir estratégias de resistências frente a esse processo.


The present article aims to present the discourse of health professionals on Attention Deficit Disorder with Hyperactivity (ADDH). For this, a conversation was held with professionals of a project of health of the child and adolescent of a university hospital in Belém, state of Pará, Brazil. The choice of the conversation wheelwas the opportunity to produce an open dialogue, extracting more information from the participants, placing them in the position of protagonist in the exchange of knowledge. The results obtained point to a medicalization of the learning problems, since the evaluation criteria in the service, still based on DSM IV, are seen as the main means for the diagnosis of ADDH. ADDH is seen by the participating professionals as a neurological disorder, but differ regarding the use of methylphenidate for the treatment of this pathology. Thus, knowing the discourses of health professionals in relation to ADDH is relevant to identify the medicalization of education in progress and, thus, develop strategies of resistance to this process.

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